Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2006

Para uma Mãe. LÚCIA

PEQUENINA És pequenina e ris… A boca breve É um pequeno idílio cor-de-rosa… Haste de lírio frágil e mimoso! Cofre de beijos feito sonho e neve… Doce quimera que a nossa alma deve Ao Céu que assim te fez tão graciosa! Que nesta vida amarga e tormentosa Te fez nascer como um perfume leve! O ver o teu olhar faz bem à gente… E cheira e sabe, a nossa boca, a flores Quando o teu nome diz, suavemente… Pequenina que a Mãe de Deus sonhou, Que ela afaste de ti aquelas dores Que fizeram de mim isto que sou! Florbela Espanca - Livro de Mágoas .........Lindas as filhas que de ti nasceram. Obrigada pelo amor com que criaste o meu filho. Isabel

Amizade.............. Desconheço o Autor

Que a cada amanhecer do seu dia nasça contigo uma flor. Que cada sorriso teu, seja as pétalas que torna esta flor mais completa. Que cada pensamento positivo, seja o caule .. que a sustenta. Que cada passo para a vitória, seja a terra que alimenta. Que cada gesto teu, seja o sol que fornece energia, e que o brilho dos teus olhos, seja a beleza e a simplicidade desta flor, que me embriaga com o seu perfume e me encanta com seu carisma. Esta flor que desabrocha em seus pensamentos e me transforma em você... Uma flor que vai permanecer intacta às mais diferentes épocas, aos mais inesperados destinos, uma flor que nunca vou permitir morrer. Sabe porque? Porque ela é linda como você e porque todos a chamam de AMIZADE (desconheço o autor)

VIVER COMO EU SEI - Américo Silva

VIVER COMO EU SEI Uma manhã de sol, de vento...ruidosa, Que agita com violência os ramos das árvores, Vento que o suportam angustiadas , indefesas... passíveis... Que o sentem e aceitam...que o vivem sem queixume. São como nós, Que também não podemos sair do caminho que a vida nos escolheu... Pleno de angustias, De medos, De noites de tormenta, De pensamentos apavorados. Á espere que o sol chegue e dissipe a névoa da incerteza. E viver é isto... Um momento de angustia... de incerteza, Um momento de dor... um momento de alegria. Um momento de esperança... um momento de luz. Um momento de prazer... um momento de revolta. Sair da estrada e entrar nela de novo... É achar o nosso destino e aprender a guarda-lo. É escolher na corrida vertiginosa da caminhada, Os momentos que vale a pena guardar. É sair da estrada e entrar nela de novo... É achar o nosso destino e aprender a guarda-lo. É escolher na corrida vertiginosa da caminhada, Os momentos qu

BEIJOS....de Isabel C.

BEIJOS Boca doce,cereja vermelha , abelha no mel do meu pescoço. Lingua/Sonho, em valsa lenta. Lingua bailarina, em pista de dança. Lingua que brinca e explora... Cobra esfomeada que me persegue ágil, sou presa, conquistada. Lingua atrevida, quente e doce, lânguida..., Irrequieta e molhada , Despedurada e louca. Boca que me faz prisioneira. Escutam-se sons , gemidos, Louca perseguição de desejos e paixão, Ecoam cânticos celestiais. São anjos? ! És anjo! Doces os lábios que me beijam, e eu beijo. Isabel C*

Embala o teu Sonho....de ...António Veleiro

EMBALA O TEU SONHO... Embala teu sonho nas mãos E oferece-o no cálice de néctar Tragado cada manhã Cristalino globo do universo Trespassado de todas as cores. Vês o sol que te aquece se ele brilha Lavas-te na água fecunda da chuva Vês teu rosto nas nuvens se escurece E esfregas a pele macia da manhã. Sentes o vento que te corta o rosto Perfumas o aroma da tua sensação Vestes o frio do nevoeiro cerrado E estás pronta para a vida que te habita. Sais a correr cada segundo Porque um segundo depois já é outro Alimentando a fome de energia vital. Cumprimentas este que conheces Beijas aquela que te iguala Na humanidade dentro de todos. Chegas farta Cansada Aborrecida Tramada Encolhida Furiosa Endiabrada Abatida Calada Desiludida Não há tempo para sonhar! Mas de novo Embala teu sonho nas mãos... ... Até que nas mãos frias Teu sonho não se possa embalar. António (Veleiro)

Procuro-Te ... de Isabel C.

De que cor,vou pintar o sabor dos teus lábios, sabor esse. que sei de cor... *** Na imaginação procurei, pintar-te. Na busca de mais cores, tentei... Em vão! Procurei encontrar-te, no traço, então traçado. Cerne do teu ser, Essência , feita, ausência, Presença, Omnipresente. No teu todo, busquei-te. Existes na minha mente, Cosmos onde te encontro, Onde te pinto, Te invento e reencontro Num momento infinito... Perdido no tempo, Onde pertenço, Porque sei que, é lá, Que te sei de cor. Então: - Fecho os olhos, Revejo a tua boca, que me fascina. Teus olhos, da cor dos meus. Encontro-me nos contornos do teu rosto, E novamente sei, Que, sei-te de cor. Isabel C*