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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2006

AMÁLIA RODRIGUES * Quando Se Gosta de Alguém *

Quando se gosta d'alguém Sente-se por dentro da gente Ainda não percebi bem Ao certo o que é que se sente Quando alguém gosta d'álguém É de nós que não gostamos Perde-se o sono por quem Perdidos de amor andamos Quando alguém gosta d'alguém Anda assim como ando eu Que não ando nada bem Com este mal que me deu Quando se gosta d'alguém É como estar-se doente Quanto mais amor se tem Pior a gente se sente Quando se gosta d'alguém Como eu gosto de quem gosto O desgosto que se tem É desgosto que dá gosto Amália Rodrigues

PARABÉNS FILHA

PAULA Ainda ontem eras criança Bonequinha linda , adorada, Guardamos ainda na lembrança O dia da tua chegada. Primeira filha , quanta alegria, Sentimos ao ter-te no colo Os anos passaram por magia, Hoje és mulher, quem diria, Vamos festejar, com bolo. Trinta velas vais contar, Não são muitas, podes crer, Muitas mais hás-de apagar Outras tantas vais contar, Esperamos estar cá p’ra ver. Neste teu aniversário Desejo sejas feliz Que sigas o teu caminho Com paz, amor e carinho Que sejas muito… Muito FELIZ!! Muitos parabéns querida filha.

ARQUIPÉLAGO Poema de Vitor Cintra

ARQUIPÉLAGO Ilhas dos Açores, Terra dos vulcões, Meigas nos amores, Loucas nas paixões. Frei Gonçalo Velho Fez o que podia, Com bom senso e relho, Por Santa Maria. Se há em S.Miguel, Pouca simpatia, Só quem for cruel Nega ver magia. Ó ilha Terceira, Chamam-te recreio, Deixa! É brincadeira! Nada tem de feio. Diz-se do Faial, Que quaisquer caminhos Vão sempre, afinal, Dar aos Capelinhos. Pico, tão formosa P'lo queijo e "verdelho", Sentes-te ciosa Desse saber velho. Ilha das fajãs, São Jorge dos queijos, Gentes de almas sãs São as que em ti vejo. Ilha Graciosa, Branca de apelido, Dizes-te vaidosa. Faz algum sentido. Pelo bem que cheiras, Pelas tuas cores, Ilha das Caldeiras Dizem que és "das Flores ". Corvo, tão pequena, Ergues-te à distância, Mas neste poema, Tens muita importância. Vitor Cintra "Alegorias "

Para Avivar a Memória

PARA AVIVAR A MEMÓRIA Não esqueças nunca Este poeta Pequenino Que quis somente Sempre Dizer tudo E nunca disse nada! Não esqueças nunca Cada texto Cada verso Cada palavra Cada letra! Não esqueças nunca Como Onde Quando Por que nasceu Cada poema Elogio Confissão Desejo Ânsia Oração E grito! Não esqueças nunca Que na alma de um poeta Há sempre uma musa! Não esqueças nunca Que nas veias de um poeta Corre um sangue vermelho! Não esqueças nunca Que no coração de um poeta Pequenino Inútil Há sempre um lugar Para ti! António (Veleiro)