Teu corpo, poema ardente. Frenética rima de ais, Aurora, pedindo mais, Com louco vigor, fremente. Teu rosto, sorriso aberto, Promessa, sonho, desejo, Tornando-se a cada beijo Tão quente, quanto tão certo. E o dia feito uma hora, Por entre os ais e os gemidos, Festim, sem par, dos sentidos. Mas, quando te vais embora, Só fica o teu cheiro, intenso, Enchendo o vazio imenso VITOR CINTRA Do novo livro " PEDAÇOS DO MEU SENTIR " À venda nas livrarias, consulte: Editora Temas Originais
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