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A mostrar mensagens de outubro, 2013

Cinco Poemas de António Aleixo

Acho uma moral ruim trazer o vulgo enganado:   mandarem fazer assim e eles fazerem assado. Sou um dos membros malditos dessa falsa sociedade que, baseada nos mitos, podem roubar à vontade. Esses por quem não te interessas produzem quanto consomes: vivem das tuas promessas ganhando o pão que tu comes. Não me dêem  Acho uma moral ruim trazer o vulgo enganado:  mandarem fazer assim e eles fazerem assado. Sou um dos membros malditos dessa falsa sociedade que, baseada nos mitos, podem roubar à vontade. Esses por quem não te interessas produzem quanto consomes: vivem das tuas promessas ganhando o pão que tu comes. Não me dêem mais desgostos porque sei raciocinar... Só os burros estão dispostos a sofrer sem protestar! Esta mascarada enorme com que o mundo nos aldraba, dura enquanto o povo dorme, quando ele acordar, acaba. António Aleixo

Amar....poema de Américo Silva

AMAR  Como eu sei... Amar não se inventa, não nasce, não morre, Faz parte do sangue que corre apressado, É o fogo suave, que aquece a vida É o luar de Agosto, é a chuva de Outono. É a flor que desponta, é a folha que cai, É um brilho nos olhos, um sorriso nos lábios É o beijo que deslumbra, é o medo que angustía É uma chegada desejada, uma partida desolada. É um caminhar lado a lado, num vulcão adormecido, É um beijo inesperado, numa viagem sem destino, É uma paragem inesperada, entre hortênsias e hortelã É uma caricia fugidia, numa estrada molhada. É um caminhar à tôa, na noite acolhedora, À procura do nada, no silêncio da alma, No escuro protector duma montanha distante. É a ousadia de sentir, o prazer de encontrar. É o primeiro olhar, sorriso,  abraço, beijo.... O primeiro pulsar inquieto, a primeira angustia A primeira dúvida, a primeira incerteza, Sentir que o vento não se agarra, que a vida não se pára. É um encontro com um tesou