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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2010

Um Dia....Mário Quintana

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... Um dia percebemos que o comum não nos atrai... Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmo

O Sexo Comanda a Vida....de Pedro Barroso

Os jogos começam cedo no descobrir colectivo no gesto subentendido no procurar sem saber Tanta falta, tão escondida tanta mentira mentida tanta busca de aprender e a vontade a mandar, e os adultos a não querer e as coisas a acontecer... Depois, vem o corpo e manda; vem a sorte e o acaso mais a vida convivida que nos ensina sabores preferências e valores coisas que vão dar azo a uma culpa indefinida... Paixões, ímpetos, calores, amores breves no recreio aventuras sem ter freio - E o sexo comanda a vida E desculpa-me Gedeão homem maior, professor, há momentos em que creio que mais que o sonho e o valor mais que o talento ou a dor mais que a vida acontecida mais mesmo que o próprio amor mérito, glória ou louvor. Tem dias, secretos dias tem horas, secretas horas momentos acres, desejos. Em que nos vem um ardor uma razão cá de dentro mais forte que o pensamento Soprando mai

A Lágrima....Guerra Junqueiro

Manhã de Junho ardente. Uma encosta escavada, Sêca, deserta e nua, à beira d'uma estrada. Terra ingrata, onde a urze a custo desabrocha, Bebendo o sol, comendo o pó, mordendo a rocha. Sôbre uma folha hostil duma figueira brava, Mendiga que se nutre a pedregulho e lava, A aurora desprendeu, compassiva e divina, Uma lágrima etérea, enorme e cristalina. Lágrima tão ideal, tão límpida, que ao vê-la, De perto era um diamante e de longe uma estrêla. Passa um rei com o seu cortejo de espavento, Elmos, lanças, clarins, trinta pendões ao vento. - "No meu diadema, disse o rei, quedando a olhar, Há safiras sem conta e brilhantes sem par, "Há rubins orientais, sangrentos e doirados, Como beijos d'amor, a arder, cristalizados. "Há pérolas que são gotas de mágua imensa, Que a lua chora e verte, e o mar gela e condensa. "Pois, brilhantes, rubins e pérolas de Ofir, Tudo isso eu dou, e vem, ó lágrima, fulgir "Nesta c&