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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2007

Poemas oriundos da INDIA do Livro * Rosa do Mundo *

Esta mesma lua ilumina a minha amada O vento acariciou já o seu rosto A lua impregnou-se da sua beleza e o vento do seu perfume. Quem ama de verdade pouco lhe basta para suportar a separação... Que ela e eu respiremos o mesmo ar E que os nossos pés pisem o mesmo chão. Tradução de Jorge Sousa Braga

GOSTO DE GENTE ASSIM autoria de Arthur de Tavola

Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade Gosto de gente que ri chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, poesia e escuta. Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser! Gente que gosta de fazer coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, a

" Encanto de Amor " de Atharva-Veda

Encanto de Amor Como a liana enlaça a árvore, enlaça-me também, sê a minha amante e não te afastes de mim! Como a águia ao levantar voo bate no chão com as asas, bato no teu coração: sê a minha amante e não te afastes de mim! Como o sol cinge no mesmo dia o céu e a terra, cinjo o teu coração: sê a minha amante e não te afastes de mim ! Tradução de: Maria Jorge Vilar de Figueiredo

VONTADE DE UM ABRAÇO poema da autoria de Macedo Junior TROVADOR.PR

Dá um abraço? Macedo Junior (TrovadorPR) De repente deu vontade de um abraço... Uma vontade de entrelaço, de proximidade... de amizade... sei lá... Talvez um aconchego amigo e meigo, que enfatize a vida e amenize as dores... Que fale sobre os amores, seja afetuoso e ao mesmo tempo forte. Deu vontade, de poder ter saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço... Mas que faça lembrar do carinho, que surge, devagarinho, da magia da união dos corpos, das auras... sei lá. Lembrar do calor das mãos, acariciando as costas a dizer: - Estou aqui! Lembrar do enlaçar dos braços, envolventes e seguros, afirmando: - Estou com você!. Lembrar da transfusão de forças, ou até da suavidade do momento... sei lá... Então,pensei em como chamar esse abraço: a braço poesia, abraço força,abraço união, abraço suavidade,abraço consolo e compreensão, abraço segurança e justiça, abraço verdade, abraço cumplicidade? Mas o que importa é a magia deste abraço! A fusão de energias, que h

Não Posso Adiar o Amor poema de" António Ramos Rosa "

Não posso adiar o amor para outro século não posso Ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob montanhas cinzentas Não posso adiar este abraço que é uma arma de dois gumes amor e ódio Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora imprecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação Não posso adiar o coração. ANTÓNIO RAMOS ROSA do Livro " Rosa do Mundo *

do Livro * Rosa do Mundo *

Amor, não sei quem diria amarga a tua doçura: o teu sabor delicia como o da fruta madura. Casa onde a alegria habita, fora mil vezes bendita, contigo, exulto! Quero-te assim, qual tu és: meu coração, a teus pés, rende-te culto. Tradução de Luiz Cardim Reino Unido -(Poeta Anónimo ) Séc. XVI