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A mostrar mensagens de julho, 2014

Cartas ... Imaria 2014

Pois é, amor... De nada adianta dizer para mim mesma, que te vou esquecer, se o meu coração continua, teimosamente a pertencer-te. É complicado querer gerir a cabeça, que vacila entre a lógica e o romance, se as tuas lembranças teimosamente me acompanham. Uma vez disseste que não me pertencias, porque socialmente não me pertences. Como sempre, consegues ver as coisas com lógica e realidade. Infelizmente, apaixonei-me por ti, fui irresponsável, eu sei, deveria ter pensado em tudo, principalmente nas consequências de querer viver um amor tardio. No inicio, pensei que conseguiria manter a situação sob controle, que nada mais entre nós se passaria para além de alguns beijos e troca de doces palavras, afagos para os nossos pardos egos, sedentos de amor e atenção, ausentes nos nossos longos e debilitados casamentos. Quase um ano depois de nos conhecermos, na altura em que sofreste o AVC, e eu correr pelos hospitais como uma louca a fim de te encontrar, havíamos de viver essa paixã