
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos
David Mourão - Ferreira
Eu já conhecia este poema, e confesso que toda vez que o leio, me parece novo e lindo, há palavras assim, parece que quanto mais lemos mais gostamos. Bela escolha.
ResponderEliminarUm abraço
Lindo demais!!!!!!!!!!!
EliminarLindo demais. Amo.
EliminarE por vezes sorrimos ou choramos
ResponderEliminar-----------------
É sinal de que vamos andando. Haverá um mpmento em que deixamos de rir e chorar. E é uma situação inevitável.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
a vida tem várias etapas.
ResponderEliminar...esta é uma delas. Somos ilhas. Quem chega ou quem passa parte
...e muitas vezes presente.a pior das hipóteses.
deixo-te um beijo
(...)ao tomarmos o gosto aos oceanos
ResponderEliminarsó o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos
Lindo este poema do David M.F
Jinhos
Preciso de saber qual o tema e assunto deste poema alguem me pode ajudar
ResponderEliminarpois tambem eu lool
ResponderEliminarMeus caros, não perceber um poema como este, apenas e só porque ainda lá não chegaram e a juventude tem um custo, este, a vida não pára e em alguma altura da vossa vida lá estarão no meio deste lindo poema que é uma prosa da vida; à quem diga que é um poema à doce insónia que nos consome porque somos seres inquietos cheios de desejos e necessidades, umas mais loucas outras mais realizáveis, mas sempre a questão de estar bem onde não estamos.
EliminarCumprimentos companheiros da insónia
Neste poema fala sobre a passagem do tempo, dependendo da pessoa. O tempo pode passar muito devagar (vv.1-2) ou muito depressa (vv. 13-14). Isto tudo provoca mudanças (vv. 4-6), o esquecimento (vv. 7) e leva-nos ao choro o ao sorriso (vv. 12)
EliminarQual o tema deste poema?
ResponderEliminarqual é o tema?
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