PARA QUÊ?
Saí de mim em busca de ventura,
Daquele bem que em vão idealizei
Minha esperança fez-se mais escura
Quando sem nada, nada, a mim voltei.
De tudo que me inquieta e me tortura
Do quanto eu cegamente acreditei,
Apenas se mantém impune e pura
Esta paixão que sempre te doei!
E pergunto a mim mesmo para quê
Se tenta crer no quanto se não vê,
Se dentro em nós não arde, não aquece,
A labareda ardente de um amor
Capaz de transformar a própria dor
Em alegria que jamais perece?!
Lopes de Araújo " Horas Contadas
Saí de mim em busca de ventura,
Daquele bem que em vão idealizei
Minha esperança fez-se mais escura
Quando sem nada, nada, a mim voltei.
De tudo que me inquieta e me tortura
Do quanto eu cegamente acreditei,
Apenas se mantém impune e pura
Esta paixão que sempre te doei!
E pergunto a mim mesmo para quê
Se tenta crer no quanto se não vê,
Se dentro em nós não arde, não aquece,
A labareda ardente de um amor
Capaz de transformar a própria dor
Em alegria que jamais perece?!
Lopes de Araújo " Horas Contadas
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