
Já não quero ser brumaça com tentáculos nas mãos do fogo mas folha renascida brilho prata entre trigo repartido.
De que lado moras tu? na presença abandonada dos raios da lua ou na serpente envenenada dos maios da rua ?
Eu habito aqui.
E tu porque partes se nos beijos do mar há canções algemadas no sonho diluídas?
Eu quero ficar.
Encher de verdade os gritos e transbordar as mãos caladas de infinitos.
Sidónio Bettencourt
Do livro " Deserto de Todas as Chuvas "
Andei por aqui. Mas talvez não esteja no meu dia. Fiquei confuso, e não consegui entender a mensagem.
ResponderEliminarFica bem.
tudo de bom para ti e para quem desejares.
Manuel
Gosto das tuas escolhas.
ResponderEliminarBoa semana
Eu também queria ficar. Mas se eu não partísse, como eu poderia viver?
ResponderEliminarPartir. Ficar. São escolhas distintas e importantes. Desejamos tocar o infinito, mas nossos dedos são curtos. Então passamos a acreditar na possibilidade de alcançá-lo através do pensamento e aí, temos sucesso.
ResponderEliminarBela poesia.
Beijos de ar.
Encontrei seu blog ao acaso e não por acaso adorei o texto!!
ResponderEliminarParabéns!
Habitar...ficar aqui?
ResponderEliminarO céu e o mar infinitamente não te deixam habitar ou ficar por aqui, porque as tuas mãos não se quedam à procura da vaga ou da núvem que te transporte à "TERRA do NUNCA"-bálsamo de todas as desventuras. Tens a esperança inalcançável de que tudo, sendo possível, seja impossível! Como te podes quedar?