Criança ...
De encantadora inocência
Olhar lindo,
Repleto de ternura,
Se me olhas assim,
Eu choro!
Abraça-me!
Rodeia-me com teus bracinhos trémulos,
Tão fortes na tua candura...
Afaga-me!
Deixa-me penetrar em teu mundo;
Deixa-me aquecer meu coração arrefecido
Pequenina,
Como és grande para mim!
Em meu regaço,
Não sou eu que te afago,
Que te acarinho,
Que te rodeio de amor,
Não permitindo que o teu mundo
Seja perturbado pelos grandes ! ...
Por um minuto, deixa-me pensar
Que serás sempre criança ;
Que não terás de deixar
O teu mundo pequenino
Para trilhar
O ignoto turbilhão da vida ! ...
Pequenina, afaga-me!
Porque de nós dois, sou a grande
Embora criança também.
Aperto-te contra mim,
Tão pequenina em meus braços;
Tão pequenina, que te embalo
E aperto-te muito...muito !
Mas gritas ...
Magoei-te ! Vês ?
Sou grande ! Sou egoista !
Apertei-te e tu choras-te.
Eu choro ainda ...
E afinal pequenita,
A criança ... sou eu !
De Natália Paiva - Ilha de S. Maria - Açores
Do Livro de ADRIANO FERREIRA " As Musas da Minha Terra "
Muito bonito ese poema,segundo me parece és açoreana,eu também sou.
ResponderEliminarDesejo-te um óptimo fim de semana
Bjs Zita
tenha vergonha... cuide dos seus filhos... trate-os como seres humanos e depois exponha o que quizer, até verseje e componha ... mas duvido ... quem não é capaz de dar amor a um filho... crie tino
ResponderEliminarMuito bonito poema, grandioso !!
ResponderEliminarWe have visited his blog-web and find it interesting, congratulations
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Thank you very much for the visit
não tens vergonha
ResponderEliminarExcelente!
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Um excelente DIA DA MÃE para ti.
Um abraço