Poesia, saudade da prosa;
escrevia "tu", escrevia "rosa";
mas nada me pertencia,
nem o mundo lá fora
nem a memória,
o que ignorava o que sabia.
E se regressava
oelo mesmo caminho
não encontrava
senão palavras
e lugares vazios:
símbolos, metáforas,
o rio não era rio
nem corria e a própria morte
era um problema de estilo.
Onde é que eu já lera
o que sentia, até a
minha alheia melancolia?
MANUEL ANTÓNIO PINA
Hermoso poema, suave y cadencioso como solamente el idioma portugués puede contener estos murmullos. Ha sido un gusto descubrir tu espacio.
ResponderEliminarSaludos....
fiz partILHA na minha página do facebook.
ResponderEliminaraquel'abRRaço e gracias pela partILHA