Os meus silêncios são cruéis e duros,
Nas trevas dos dias que me ensombram,
Nas noites em branco que me tombam,
Nas lágrimas, nos vales e nos muros
Será que sabes ler-me sem me ler?
Será que no teu peito ainda existo?
Ou fui sublinhado em mero risco
Daqueles sem expressão e sem se ver?
Que raros são os momentos de paixão...
Que emergem de caudais de solidão
E se fecham em silêncios de ternura...
Segue os trilhos dos minutos que viveste
Pergunta a ti própria se cresceste...
Abre as portas aos riachos da censura
Ângelo Gomes
Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2006
Código do texto: T232092
QUERIDO AMIGO, BELÍSSIMO SONETO... GOSTEI... UM ABRAÇO DE CARINHO,
ResponderEliminarFERNANDINHA
Oi amigo, como estão as coisas?
ResponderEliminarArrasou com o soneto... cada dia seja uma pagina que escreva c/ coragem e fé... abraço!!!!!