Solitário num caminho escuro
perguntei ao vento
por que a minha vida era frágil e leve
e por que eu estava na corda bamba
dançando ao sabor das marés
...
avistei o mar
e gritei no firmamento
por que sofria angústias e temores
dores e remorsos de não ter feito
sabendo que tinha tudo dentro de mim
...
quem sou eu neste mundo?
neste oceano profundo que me engole
e me devora as entranhas
num festival de sensações de afogamento
em mágoas e choros
de encontro à luz duma vida sem carinho
nem esperança
nem vislumbre de dias melhores
dentro do meu ser
dentro do meu viver
...
eu bato a todas as portas
eu abro a minha mente e a minha alma
eu procuro
eu negoceio com o destino
por entre cartas jogadas por baixo da mesa
com rasteiras implacáveis
dos vendilhões dos templos modernos
desta loucura de correrias e devaneios
pelas avenidas da falsidade
mas...
mas eu quero resistir a este devorador de ideias
e acariciador de almas desoladas
em poços de amargura
que já não têm salvação
a não ser com a gratidão interior
ao criador do nosso mundo
em tudo o que há de mais profundo...
poema original de
RUI RESSURREIÇÃO
DIA 27.07.2008,ÀS 4:38.
perguntei ao vento
por que a minha vida era frágil e leve
e por que eu estava na corda bamba
dançando ao sabor das marés
...
avistei o mar
e gritei no firmamento
por que sofria angústias e temores
dores e remorsos de não ter feito
sabendo que tinha tudo dentro de mim
...
quem sou eu neste mundo?
neste oceano profundo que me engole
e me devora as entranhas
num festival de sensações de afogamento
em mágoas e choros
de encontro à luz duma vida sem carinho
nem esperança
nem vislumbre de dias melhores
dentro do meu ser
dentro do meu viver
...
eu bato a todas as portas
eu abro a minha mente e a minha alma
eu procuro
eu negoceio com o destino
por entre cartas jogadas por baixo da mesa
com rasteiras implacáveis
dos vendilhões dos templos modernos
desta loucura de correrias e devaneios
pelas avenidas da falsidade
mas...
mas eu quero resistir a este devorador de ideias
e acariciador de almas desoladas
em poços de amargura
que já não têm salvação
a não ser com a gratidão interior
ao criador do nosso mundo
em tudo o que há de mais profundo...
poema original de
RUI RESSURREIÇÃO
DIA 27.07.2008,ÀS 4:38.
Eu não conhecia este poeta, mas fez uma bela escolha ao postar este poema, é muito bom.
ResponderEliminarUm abraço
Eu tbm nao conhecia esse poeta mas sua poesia e linda gostei muito. Amo poemas.
ResponderEliminarParabéns