Nasci do sopro de um vento no pedestal
Das coxilhas verdejantes, esculpido.
Puro e inocente, disse o poeta na pia batismal,
Que ao mundo vim, de um destino, seguido.
Só com o céu, estrelas, mar e floresta,
Flores tanto plantei.
E rosas te dei,
Os filhos em botão de jasmim.
Se foram e deixaram a mim.
De ti meu caminho se perdeu,
Minhas mãos com cheiro de terra e chão.
E sem nada, do que Deus me deu,
Quero o infinito horizonte, sempre em vão.
... No eterno bater de teu coração.
Marcolino Machado
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