Oh brisa salgada que vens das profundezas do mar,
Meus lábios te esperam sedentos,
A minha boca permanece amarrada...
Nos meus olhos não há olhar.
Oh como passa gelado o vento da distância,
Passa calado,
Cala um lamento,
Disfarça importância.
Cada vaga ao chegar, trás em si uma mensagem;
Carta que afaga,
Afago ao luar,
Frases de coragem
Mas de manhã, cada raio do sol nascente,
É como um gomo de romã,
Um boquet de flores de Maio,
Um abraço que se sente...
E não há nuvens que ocultem o brilho de um sol tal
Nem há esquemas que resultem,
Nem armadilhas no trilho,
Nem ameaça fatal
À medida que o sol se ergue
E os seus raios me aquecem
Meu sangue quase ferve
Com momentos que não esquecem
Luis Gabriel
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