
Não quero mulher que tenha
muito delgadas as pernas,
como venenosas serpes,
de medo que elas me apertem.
Não quero mulher que tenha
muito comprido o cabelo,
um molho de ervas espesso
onde acaso eu me perca.
Quando sem vida me veres,
sobre o meu corpo não choraes;
deixa que a águia ao ver-me
seja a única que me chore.
Quando sem vida me veres,
deita-me á floresta negra:
o tatu há-de vir ver
a cova onde meter-me
Versão : Herberto Helder
muito delgadas as pernas,
como venenosas serpes,
de medo que elas me apertem.
Não quero mulher que tenha
muito comprido o cabelo,
um molho de ervas espesso
onde acaso eu me perca.
Quando sem vida me veres,
sobre o meu corpo não choraes;
deixa que a águia ao ver-me
seja a única que me chore.
Quando sem vida me veres,
deita-me á floresta negra:
o tatu há-de vir ver
a cova onde meter-me
Versão : Herberto Helder
'Não quero'
ResponderEliminar........
Há um ditado que diz: 'Nunca digas, desta água não beberei'. Creio que o mesmo se aplica aqui. Este 'não quero' está relacionado com alguma opulência, pis o 'não querer', está relacionado com a necessidade. Um faminto aproveita uma simples migalha, que para outro não tem qualquer significado.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Oi amiga/o, desculpe, não achei o seu nome!!Muito lindo o seu blog!!Parabéns!!Adorei as mensagens!!Lindas poesias... eu adoro poesias, voltarei outras vezes pra ler tão lindas mensagens!!Desejo tudo de bom a você!!Beijo!!
ResponderEliminarGostei, voltarei!
ResponderEliminarAbraço
OLÁ!
ResponderEliminarGOSTEI DO TEU BLOG E DOS POEMAS K LI . EU TMB TENHO UM BLOG COM POEMAS ESCRITOS POR MIM E FOTOS MINHAS TMB. SE KISERES DÁ UMA OLHADA.
HTTP://PAIXOESEENCANTOS.BLOGS.SAPO.PT
BJO
CARLA GRANJA
O Herberto Helder nunca nos surpreende. Tem água para todos os moinhos.
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