A ti, menino de ninguém
Sem norte era teu caminho,
Jornada de mágoa e dor ...
Tinhas sede de carinho ...
Trazias fome de amor !
De rosto sujo, menino ...
Como é negro o teu destino !
A lágrima que rolava
No teu rosto macerado,
Amargamente falava
De um tormentoso passado ...
Um passado curto ainda
Tão tristemente marcado ...
A este mundo, tua vinda
Foi o fruto do pecado !
Dum pecado que persiste
A marcar a tua vida ...
Uma esperança tão triste
Feita de esperança perdida !
Como é negro o teu destino !
De olhos molhados, menino ...
É que não ter o calor
De mãe, de pai ou de alguém,
É viver-se sem amor ,
Sem carinho de ninguém !
No rosto sujo teus olhos
Que trazem tanta amargura,
Mostram bem teu mar de escolhos,
Menino órfão de ventura !
De olhos molhados, menino ...
Como é triste o teu destino !
JOSÉ MARIA LOPES DE ARAÚJO
do livro " Outono da Vida "
Sem norte era teu caminho,
Jornada de mágoa e dor ...
Tinhas sede de carinho ...
Trazias fome de amor !
De rosto sujo, menino ...
Como é negro o teu destino !
A lágrima que rolava
No teu rosto macerado,
Amargamente falava
De um tormentoso passado ...
Um passado curto ainda
Tão tristemente marcado ...
A este mundo, tua vinda
Foi o fruto do pecado !
Dum pecado que persiste
A marcar a tua vida ...
Uma esperança tão triste
Feita de esperança perdida !
Como é negro o teu destino !
De olhos molhados, menino ...
É que não ter o calor
De mãe, de pai ou de alguém,
É viver-se sem amor ,
Sem carinho de ninguém !
No rosto sujo teus olhos
Que trazem tanta amargura,
Mostram bem teu mar de escolhos,
Menino órfão de ventura !
De olhos molhados, menino ...
Como é triste o teu destino !
JOSÉ MARIA LOPES DE ARAÚJO
do livro " Outono da Vida "
Triste Isabel, mais triste saber que esta é a realidade de milhares de crianças que nascem do acaso e vivem sem amor.
ResponderEliminarbeijo e boa semana
Olá,
ResponderEliminarBelo e comovente poema.
Lindo teu blog, estou encantada.
Beijos,
Cris