(Foto de Antonimus)
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
EUGÉNIO DE CASTRO
Bela poesia, fala da realidade isso é muito intenso...
ResponderEliminarBjs
Mila
Minha querida
ResponderEliminarUm belo momento de boa poesia, adorei.
Beijinhos
Sonhadora
mto bonito
ResponderEliminarÉ um daqueles que vai diretamente
ResponderEliminarna vísceras e no fundo da alma
e nos murmura tantas coisa
da vida...
mui belo
Luiz Alfredo - poeta
ai dahora mais nao era esse que eu queria
ResponderEliminarMaravilhoso poema de Eugênio de Castro. Conheço bem , mas não me lembrava do poema inteiro. Obrigada por publicar.
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