De avelã, de seda, de cristal, os teus olhos…
Lírios do campo que espelham emoções
Exultando palpitares de corações
Distribuindo raios de luz aos molhos!...
Quando te ergues os teus passos enobrecem
A tua face desenha o sorriso de quem canta
Olhos de pérola que me agasalham como manta
Que se estende sobre as almas que padecem!...
Quisera eu dizer-te tanta coisa que não posso…
E então, rio e choro por dentro e de mim troço
Impotente para travar as amarguras…
Olha para mim… irradia o que de melhor ostentas
Mesmo que calques o trilho das tormentas
Sorri… dá-me um pedaço de ti enquanto duras.
Ângelo Gomes
Olá Isabel!
ResponderEliminarLindo soneto, bela escolha...
Amei essa parte: "Olha para mim… irradia o que de melhor ostentas
Mesmo que calques o trilho das tormentas Sorri… dá-me um pedaço de ti enquanto duras"
Bjs
Mila
Lindo este poema!
ResponderEliminarbeijos