Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então alguma vez?
Que culpa tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
Garcia Lorca
Amei as retóricas e a forma como o amor é visto pela função poética da linguagem.
ResponderEliminarVocê realizou um sonho poético
ResponderEliminarcolocou este poema do grande menestrel
Lorca
perto do meu pequeno poema.
Amo este poema do Lorca
faço reflexões e aprendo com ele
sobre os mistérios dos poemas escritos
na lua
que se pudéssemos desfolhar a lua com as mãos
poderíamos ler os poemas que lá foram
escritos
e nunca foram publicados
poderíamos ver os versos apaixonados
escondidos em suas crateras
ensombrados no lado oculto
afogados nos seus mares
Apenas podemos olhar
desfolhar com o coração apaixonado
e ir gravando outros poemas em seu solo
mas não podemos desfolhar com as mãos
apenas tocá-los daqui da terra azul
musa que guarda nossos corações e poesias.
Lindo poema do Lorca
que tinha gravado o nome amado nas estrelas
que vem matar suas sedes na lua- que verso
Poema que trago gravado na mente
grande sensibilidade lunar Isabel
abraços poéticos.
Luiz Alfredo - poeta
Olá, sou Diego Schaun, poeta e músico baiano. Forte abraço! Gostei de teus escritos! Te seguindo!
ResponderEliminar(músicas)http://palcomp3.comn/diegoschaun
(blog) http://diegoschaun.blogspot.com
Que poema lindo, Isabe! Eu não o conhecia... Seu blog é um recanto de beleza e paz! Obrigada!
ResponderEliminarMaria Luiza
Isabel:
ResponderEliminarEstou passando para dar-lhe um forte abraço, com os votos de uma Feliz Páscoa, com verdadeiro renascimento interior.
A amiga d'além mar,
Maria Luiza