De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natalia Correia
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natalia Correia
Simplesmente maravilhoso este belo poema e uma belíssima escolha. Beijos com carinho
ResponderEliminarTudo em seu blog é lindo, Isabel! Vc tem muita sensibilidade e é sempre um prazer estar aqui. Bjs,
ResponderEliminarMaria Luiza
E sei que mais te enleio e te deslumbro
ResponderEliminar------
A doce ternura do querer.
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Felicidades
Manuel
Isabel: é sempre uma delícia navegar pelos belos poemas de seu blog.
ResponderEliminarAbraço amigo,
Maria Luiza